Exposições e painéis
Diversidades Amazônicas
“Diversidades Amazônicas” é um mergulho em uma realidade construída entre o Tempo da Geologia — a história de milhões de anos que formou a bacia amazônica — e o Tempo da Oralidade — o conhecimento cíclico e ancestral que orienta a vida de seus povos. Contrariando a ideia de uma floresta “intocada”, a mostra apresenta a Amazônia ancestral como um mosaico diverso, habitado por milhões de indivíduos e suas centenas de línguas. Para contar essa história, a narrativa parte de questões basilares como: quais as origens da diversidade amazônica, como a diversidade amazônica se expandiu, como a Amazônia ancestral contribuiu para a expansão da diversidade e, sobretudo, como o Museu Goeldi atua pela preservação das diversidades amazônicas.
Onde: térreo do Centro de Exposições Eduardo Galvão, no Parque Zoobotânico
(Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA).
Abertura ao público: 11 de novembro (segunda-feira).
Realização: Museu Paraense Emílio Goeldi.
Patrocínio e apoio: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Artes Visuais/UFPA e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Brasil: Terra Indígena
Com curadoria técnico-científica compartilhada entre o Museu Goeldi e o Instituto Cultural Vale (ICV), “Brasil: Terra Indígena” mostra ao público a história da presença cultural dos povos indígenas no território nacional. Por meio de aproximadamente 2 mil peças, a exposição evidencia o protagonismo indígena na relação sustentável com a terra e na formação essencial da identidade brasileira, reunindo a produção cultural de mais de 300 povos indígenas que habitam os 26 estados e o Distrito Federal do Brasil. A mostra também se conecta ao debate sobre mudanças climáticas e biodiversidade no contexto da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Onde: mezanino do Centro de Exposições Eduardo Galvão, Parque Zoobotânico do MPEG
(Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA).
Abertura ao público: 8 de novembro (sábado).
Produção: Centro Cultural Vale Maranhão, em parceria com o Museu Goeldi.
Realização/patrocínio: Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura, Vale.
Impressões da Floresta
“Impressões da Floresta” é resultado de um projeto artístico-cultural com compromisso socioambiental, idealizado pelas artistas Ana Leal e Laura Calhoun. São onze painéis em cetim e musseline de seda, produzidos por meio da técnica conhecida como impressão botânica, que utiliza folhas de plantas. O projeto inclui oficinas para comunidades e ações educativas nas margens do rio e nas trilhas de Caxiuanã. Cada planta coletada carrega um segredo de cor que é descoberto e aplicado em um espaço de experimentação que transforma fragmentos vivos em pigmento, textura e linguagem.
Onde: Castelinho do Parque Zoobotânico
(Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA).
Abertura ao público: 8 de novembro (sábado).
Produção: Laura Calhoun e Ana Leal.
Realização/patrocínio: Lei de Incentivo Municipal Aldir Blanc.
Mural Mahku
Os mitos do “Jacaré-ponte” (Kapewë Pukenibu) e da Ayahuasca (Yube Inu, Yube Shanu), centrais na cosmologia Huni Kuin, estão retratados em um conjunto de dois painéis pintados pelos seis integrantes do Movimento de Artistas Huni Kuin (Mahku), instalados de forma permanente no hall do Centro de Exposições do Museu Goeldi (Parque Zoobotânico).
Ao traduzir os mitos e cantos do povo Huni Kuin, o mural convida o público a adentrar a cosmovisão amazônica, simbolizando a profunda relação entre cultura, comunidade e meio ambiente. A arte — medindo 58,9 metros quadrados — marca a presença dos povos originários da Amazônia no Museu Goeldi, que, em um gesto simbólico, declarou-se “território indígena” em 2023, reforçando sua contribuição para as discussões culturais e ambientais da região.
Onde: hall do Centro de Exposições Eduardo Galvão
(Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA).
Abertura ao público: 8 de novembro (sábado).
Produção: Mahku – Movimento dos Artistas Huni Kuin.
Realização/apoio: Galeria Carmo Johnson Projects, intermediado pelo Instituto Peabiru.
Patrocínio: Bloomberg.
Ahetxiê: um tesouro da costa amazônica
A exposição “Ahetxiê: um tesouro da costa amazônica” informa e sensibiliza o público sobre a necessidade de preservar o peixe-serra, conhecido regionalmente como “espadarte”, uma espécie criticamente ameaçada de extinção. O trabalho também destaca a relação cultural do povo Karipuna do Amapá com o peixe-serra, considerado uma entidade sagrada. No Aquário Jacques Huber, o mais antigo em funcionamento no Brasil, a mostra apresenta ilustrações do artista Alexandre Huber, réplicas produzidas com materiais recicláveis por Jackson Alves e Yermollay Caripune, além de conteúdos que revelam a importância ambiental, simbólica e científica da espécie para os povos amazônicos.
Onde: Aquário Jacques Huber – Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi
(Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA).
Abertura ao público: 18 de outubro.
Dias e horários: de quarta a domingo, das 9h às 16h (com bilheteria até as 15h).
Curadoria: Patrícia Charvet, Maria Ivaneide Assunção, Horácio Higuchi e Suzana Primo Karipuna (MPEG).
Realização: Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
Patrocínio: Save Our Seas Foundation (SOSF) e Shark Conservation Fund (SCF).
Um Rio não Existe Sozinho
“Um rio não existe sozinho” é uma mostra coletiva do Instituto Tomie Ohtake, em parceria com o Museu Goeldi, que reúne obras de nove artistas de diferentes regiões do Brasil e um escritório de arquitetura. O Parque Zoobotânico do MPEG é a matéria viva, o ponto de partida e a inspiração para os trabalhos concebidos em diálogo direto com o ecossistema local, respeitando sua delicada dinâmica e propondo uma convivência sensível com seus ritmos, sons, cheiros e presenças. Diferente de um espaço expositivo convencional, cada trabalho precisou se adaptar às condições do ambiente — respeitando a fauna livre, a vegetação e a história da base mais popular do Museu Goeldi, o Parque Zoobotânico.
Onde: em 10 espaços ao ar livre do Parque Zoobotânico do MPEG
(Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA).
Abertura ao público: desde 3 de outubro.
Produção: Instituto Tomie Ohtake, em parceria com o MPEG.
Realização/patrocínio: Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com o apoio do Nubank e patrocínio da AkzoNobel, Aché Laboratórios Farmacêuticos e PepsiCo.
Arte Muralista do Maub
São 19 painéis autorais produzidos por artistas selecionados em edital público, resultado da parceria entre o Museu de Arte Urbana de Belém (Maub) e o Museu Goeldi (MPEG).
Eles formam uma galeria a céu aberto cujos suportes são os muros do Parque Zoobotânico e do Campus de Pesquisa — bases do MPEG. O muralismo compartilha com a população a riqueza dos acervos e dos conhecimentos produzidos pela primeira unidade de pesquisa da Amazônia, promovendo a interrelação entre ciência, cultura, arte urbana e educação.
Onde: muros do entorno do Parque Zoobotânico do MPEG (Avenida Governador Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém-PA) e do Campus de Pesquisa (Avenida Perimetral, 1901 – Terra Firme, Belém-PA).
Abertura ao público: desde 28 de setembro.
Produção: 19 artistas selecionados por edital.
Realização/patrocínio: Vale, por meio da Lei Rouanet, com a chancela do Governo Federal e do Ministério da Cultura.
Chico Mendes na COP30 – Memória, legado e futuro
“Chico Mendes na COP30 – Memória, Legado e Futuro” é uma exposição ao ar livre que destaca a contribuição das populações tradicionais da Amazônia para a conservação da biodiversidade, ressaltando sua resiliência às mudanças climáticas e sua importância para o desenvolvimento da economia da floresta.
Onde: Campus de Pesquisa – Avenida Perimetral, 1901, Terra Firme, Belém-PA.
Abertura ao público:
Realização: Secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Comitê Chico Mendes, Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e Fundação Banco do Brasil.
